14.6.09

60 anos.

É a nova idade do meu pai.
Me imaginei com 60.
Gostei do que vi.
Gosto do que eu sou, apesar de querer ser melhor.
Ou já me acostumei comigo.
Tem uma hora que é isso: ou a gente se acostuma ou se mata.

E você?
Já se imaginou com 60?
Gostou do que viu?
Se não, experimente.
Essa é a verdadeira viagem no tempo.

Vejo meu pai hoje e fico orgulhoso:
Retirante nordestino, forte, maçudo, trabalhador, seco como a terra do sertão, silencioso como o deserto do agreste.
Criou três.
Amou uma.
Construiu seu espaço.
Lê pouco e entende de números.
Tem paciência.
Chega fácil nos 120.

Evoé!

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