Ele dizia que a amava.
Ela dizia:
- Sei...
Ele não sabia o porquê.
Tentou de novo:
- Eu te amo.
Ela:
- Sei...
Lembrou do filme GHOST.
- Idem...
Mas tanto amor não iria acabar porque ela só dizia:
- Sei...
Depois de anos falando, num dia qualquer, como de costume, ele soltou:
- Eu te amo.
Silêncio.
Ela não disse nada.
Uma lágrima escorreu do rosto dela como se fosse uma resposta.
Desde então, nunca mais ele ouviu aquele:
- Sei...
Frequentemente escorria uma lágrima do rosto dela.
Após um gesto.
Um carinho.
Uma palavra bonita.
Sempre escorria uma lágrima.
Ele passou a colecioná-las.
Mas até hoje ele não sabe o que significava aquele:
- Sei...
Mas vira-e-mexe ele diz:
- Eu te amo.
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Um comentário:
Belo texto...
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